19 de novembro de 2013

O brilho de novo



"E o brilho dos olhos dela que á muito tempo não existia, voltaram e agora com tamanha e total intensidade. Sua maneira de acordar é mais afável do que nunca, ela não teme mais ter um dia ruim, ela sabe que será impossível se sentir ruim ou se abalar com qualquer negatividade ou empecilho que tenha que jogar longe, com tanta felicidade que ela carrega dentro de si e o amor dentro do peito que ela tem, ficou impossível se sentir, infeliz. "

Todas as vezes em que não se sentia bem, ou que escapava vez ou outra uma singela lagrimazinha ou até mesmo um balde cheio do mesmo, havia motivo, razão, carne, osso e sorriso bonito. Era motivo para se sentir depressiva, desmotivada e com pouca vontade de lutar, a maneira de arrumar o cabelo, a maneira de acordar, a maneira de agir, era sempre, sempre bem agitada e toda essa agitação, não se passava de uma inquietude, gerada por toda uma ansiedade de tê-lo, mais uma vez por perto. 

Quantas noites mal dormidas, pensando nos dois, que um dia foram apenas um, era lembranças de cá, lembranças de lá e pronto, sua insônia da noite, já estava garantida. Pensava em tudo o que viveram e em tudo o que se tornaram, pensava se o sorriso dele tão claro e acolhedor e que antes era apenas dela, já estava brilhando para outro alguém, se frustrava ao pensar que o mesmo abraço quentinho e esmagador que sempre era ofertado á ela, poderia está sendo distribuído por aí, para outra alguém, para qualquer "alguém", ver no que ambos se tornaram e nos ocorridos nesse meio tempo de separação, na vida dela, na vida dele, era de doer. 

Saber que tantas vezes, ela se submeteu ao esquecimento, a fingir esquecimento, algumas doses, mais fortes, outras amenas, de algo que suprisse ou que desse pelo menos uma amnésia mesmo que por alguns instantes, segundos, horas então, era perfeito. Ela foi, seguiu da maneira com que ela achou conveniente, sofrendo, claro, como poderia esquecer algo que por tanta tempo, foi seu chão, sua terra, seu céu?  Agiu de formas que talvez não se orgulhe hoje, mas foi o que tinha para o momento, foi total e completamente consequência de atos mal pensados do passado, que fez com que um ponto culminante findasse o "fim" dos dois. Fim entre aspas, porque quando é verdadeiro, quando é amor, não se acaba, não se despede, não se finda.

A vida dele, também tomou rumos distintos, talvez agora ele poderia ter encontrado alguém melhor, alguém que tapasse a falta que ela fazia á ele, de longe ela pensava que tudo entre ele e ela havia se acabado, pelos caminhos tortos, pelos a longitude dos dois e por ele ter aparentemente se envolvido com outro alguém, assim com ela,que se envolveu e teve tentativas falhas de esquecê-lo. Oh tempo, oh destino, por prega peças tão torturantes nos casais apaixonados?

Eis que uma resposta lá no alto, foi maior que qualquer ironia do destino, qualquer peça mal pregada. O sentimento um belo dia doeu tanto nela, que ela não teve escolhe ao não ser chorar baixinho, para não acordar ninguém, e ele, de repente tenha visto que aquela coceirinha irritante e que lhe causava angústia, não se passava de uma falta absurda de tudo que ela foi e ainda era, em sua vida. Bastou um pequeno empurrão, daquele que acredito ser o tal anjo cúpido, para que tudo se acertasse, para que tudo voltasse a ser o que era antes, em seu eixo, em sua monotonia de dias iguais, mais dias iguais de puro amor, de puro carinho e satisfação por sentir algo tão grandioso e tão verdadeiro. 

Foi aí que o brilho dos olhos dela, foi resgatado e desconfio que o brilho dos dele também..
Ela o escolheu, ele escolheu ela, ambos não querem mais viver na solitude, afinal, já não havia mais sentido, desde que os olhos dele, encontram os dela e a partir desse dia, as mãos quentes dele, quiseram segurar para sempre as mãos quentes,dela. 


Um comentário:

Luiza Faria disse...

Ameei, fico perfeito !

Postar um comentário

Localizador de visitas