20 de setembro de 2013
Sobre a arte de olhar no passado sem temê-lo.
"Mas hoje, já não é tão frustrante olhar para o passado, não tem como renegá-lo ou menosprezá-lo. Na verdade por alguns segundos eu desejei não ter o visto ou ter tido feito o que muitas frases clichês dizem, "enterre o seu passado na cova mais funda que achar", impossível, afinal ele esteve ali o tempo todo sendo o reflexo do que eu vivi e me motivando para fazer o espelho do presente. Um espelho novo,sem máscara, sem maquiagem, de cara inteiramente limpa."
Poderia ser um tradicional dia, aonde não se passava nada além de uma existência rotineira e monótoma, recordo, que uma vez ou outra déficits de lembranças rondavam minha cabeça, me deixando mais vulnerável e com um sorriso forçado e que brilhava feito aqueles letreiros de motéis baratos, mostrando o quão o superficialismo esteve ao meu lado todo o tempo do meu dia.
Voltando para aonde nunca devia ter saído (casa) e passando pelos os mesmos caminhos de sempre. Pude notar que há dias eu não conseguia mover uma coisinha se que lá dentro,estava tudo tão desarrumado e desorganizado, assim como a minha vida pessoal. Decidi que ali e agora, deveria começar a faxina de tudo que me abalava emocionalmente e que não me permitia andar passos á frente. Talvez uma luz, ou talvez por essa ser a hora certa de deixar o passado ficar aonde ele sempre esteve e construir uma nova árvore de novos frutos, de novas colheitas e novas alegrias.
Percebi que não seria tão fácil quanto imaginei que fosse, que não seria apenas uma organização a nível de " dona do lar" caprichada. Requeria mais de mim do que eu pudesse dar, mais com todo o esforço necessário, eu fiz, fiz toda a minha parte.Eu estava lendo alguns daqueles livros de auto-ajuda, sabe? Aqueles comprados antes de passar no caixa do supermercado.. E ao abrir uma página a esmo, encontrei algo que dizia bem assim: " A arte de olhar no passado sem temê-lo".
Isso entrou na minha mente e me deixou fixada pelo o mesmo.Ecou, ecou. Até o momento que eu disse para mim mesma. " Qual é passado? Sem perseguições, sem renegações, eu o tenho, você me tem, você é reflexo do que já vivi e eu sou aquilo que te pertenceu um dia, viver harmoniosamente, seria mais conveniente não acha?" Ri alguns segundos depois de ver que eu estava falando com uma fantasma que provavelmente se alimentava das minhas forças e esperava ver a luz. Sem respostas. Mais o que eu esperava, alguma resposta? Não, eu esperava tirar tudo o que doía e me impedia de prosseguir. Como apenas uma frase singela e de ameça ao meu passado não surtiu tanto efeito, apelei para meus "alternativos".
Peguei um pequeno bloco de " lembrete" e fiz algumas anotações: " Dor, sofrimento, alegria, ponto final, brigas, traumas, esquecimento, renegação, sentimento de culpa, desilusão.. " Fui lendo um por um e associando a palavra á algum momento vivido, e no final dizia que "passou, passou, passou" três vezes para se tornar mais convincente mesmo, repeti isso com todas as palavras, até que no final eu pude perceber que o monstro que eu tanto alimentava e julgava ser um fantasmas daquele estilo poltergeist, estava bem mais para Gasparzinho- O fantasminha camarada, e que agora simplesmente não me assustava mais. Olhei para trás e disse: P.A.S.S.O-U ou"Paz sou" se é que me entende..


4 comentários:
OLÁ MAIARA.
ADOREI SEU BLOG!
SEGUINDO!
BJINHUS.
www.newb-vida.blogspot.com.br
Olá, lindo post... costumo dizer Que o passado não reconhece seu lugar !! heheheh
Lindo Blog, amei... bem delicado!
#Seguindo #Curti
* Aguardo a sua visita no meu, confira meu novo post, me diga oQ achou das minhas novas peças !! Bjs
http://viaesmalte.blogspot.com.br/2013/09/confiram-as-pecas-que-recebi-da-loja.html
Parabéns pelo post, incrivel <3
Fica com Deus princesa, super beijo <3
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Lindas palavras.
Como te disse..viajando em seus textos :)
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